sexta-feira, 26 de julho de 2013

Kleina mantém esquema para conquistar a 5ª vitória consecutiva do Palmeiras

O fato de Wesley jogar mais recuado, como segundo volante, proporciona uma maior liberdade a Valdivia, o que permite ao chileno a criação de jogadas perigosas para os adversários. Esse pode ser o diferencial que tem garantido melhores resultados da equipe palmeirense nos últimos jogos da serie B de 2013.

Essa maneira de jogar tem sido benéfica para a equipe, pois a produção ofensiva melhorou com Charles fazendo a função de volante marcador e os meias Wesley e Valdivia alternando na armação de jogadas. Desta forma Valdivia consegue mostrar velocidade de raciocínio
e dar rapidez à equipe.

No treino realizado no CT do Palmeiras nesta sexta-feira, debaixo de uma garoa fina e frio intenso, a equipe fez o famoso “rachão”, onde os jogadores presentes foram distribuídos aleatoriamente. Após essa atividade, parte do grupo treinou em um campo reduzido, ao estilo do Barcelona, visando adquirir velocidade e precisão nos passes. A cobrança de pênaltis foi intensificada, principalmente por Valdivia, onde os goleiros também foram bastante exigidos.

Foto: Zé Gonzalez
Gilson Kleina quando questionado sobre o esquema que será utilizado no sábado (27) contra o Guaratinguetá, fora de casa, afirmou que posicionará a equipe no esquema 4-3-3, com o qual tem obtido resultados positivos e prometeu conquistar a 5ª vitória consecutiva.

A coragem de Kleina em deixar a Ponte Preta e aceitar o desafio de enfrentar a má fase do Palmeiras em 2012, às portas do rebaixamento para a série B, deve ser ressaltada e respeitada. Hoje, após ter implantado sua filosofia de trabalho, com uma equipe competitiva que provavelmente voltará à elite do futebol nacional, o treinador afirmou que apostou no crescimento do grupo e concluiu ter crescido também.

Marco Aurelio Condez

26/07/2013

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Gestões mal sucedidas atrapalham times nacionais

Na Europa a situação do futebol é diferente da que vivemos aqui no Brasil, os técnicos são valorizados e mantidos mesmo se os resultados não apareçam constantemente. Na maioria dos casos um contrato é cumprido integralmente e não são resultados negativos, isolados que avaliam todo o trabalho desenvolvido pelo técnico à frente de uma equipe.

Aqui no Brasil, assistimos a queda de vários técnicos devido a resultados ruins em uma sequencia de jogos. Todo o trabalho anterior parece ser esquecido e jogado no ralo.

Essa cultura do imediatismo poderá fazer uma nova vitima – o técnico Cuca. Uma possível derrota atleticana na final da Copa Libertadores da América poderá causar a demissão de seu técnico, que vem desenvolvendo um ótimo trabalho com o time mineiro. Se não conseguir estruturar a equipe para vencer o próximo jogo, dará chances para que seja confirmada sua fama de não ter conquistado títulos de expressão e poderá ter sua cabeça a prêmio.

Essa falha de gestão no futebol brasileiro tem causado uma dança de cadeiras, onde técnicos rodam de clube para clube, ocasionando quebra de contratos e geração de multas que nem sempre são pagas. Palmeiras e Santos devem quantias consideráveis para o técnico Muricy Ramalho, que por enquanto está sem time para treinar.  

No momento, o exemplo mais impactante, é a gestão de Juvenal Juvêncio no São Paulo que demitiu o técnico Ney Franco após uma sequencia de derrotas. Apostou em Paulo Autuori, mas a torcida preferia Muricy Ramalho. Assim, o time tenta sair de uma má fase e fazer as passe com sua torcida.

Uma exceção a essa conduta é o Corinthians que permanece a mais de dois anos com o mesmo comandante. A manutenção de Tite no comando técnico da equipe paulista fez com que ele entrasse para a história do clube como um dos técnicos que mais ganhou títulos. Daí, tiramos a lição de que o modelo europeu deveria ser seguido para o bem do esporte.


Marco Aurélio Condez

19/07/2013 

terça-feira, 16 de julho de 2013

O desafio maior de Cuca será o primeiro jogo no Paraguai

Acredito que o Atlético Mineiro tem todas as condições de conquistar o titulo de campeão da Copa Libertadores da América se não cometer os erros do primeiro jogo da semifinal com o Newells Old Boys, onde ficou acuado e fugiu totalmente de suas características. O time comandado por Cuca tem jogado muito bem ao longo dessa competição, sabe marcar sob pressão, tocar a bola e ser uma equipe vertical.

Um ponto positivo evidente é que todos os jogadores mineiros marcam na origem das jogadas do adversário e isso faz com que as jogadas sejam criadas com mais facilidade, pois como estão muito mais perto do gol do adversário tem que tocar menos na bola para chegar ao gol. O Atlético não deverá abandonar sua característica de jogar, mas jogar fora é um desafio, o time da casa esta acostumado com o campo e conta com a pressão da torcida.

A Confederação Sul americana de Futebol – COMEBOL indeferiu o pedido atleticano de jogar a segunda partida da final no estádio Independência onde o time estava acostumado a atuar. A partida acontecerá no Mineirão que é maior, tem dimensões oficiais, trará maior renda à equipe mineira, mas não terá o seu “caldeirão” que auxilia na pressão, pois a torcida fica mais próxima do campo e atua como se fosse o 12º jogador. 

Para o primeiro jogo da final, Cuca não terá uma das suas principais estrelas - o atacante Bernard que foi suspenso e não poderá atuar no próximo jogo. Terá que experimentar uma nova formação que a meu ver, será com a entrada de Guilherme, que fez o gol que levou aos pênaltis a decisão da semifinal.


16/07/2013

Marco Aurelio Condez 

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Libertadores da América – Galo perde primeiro jogo da semifinal e fica mais longe da vaga

Atlético Mineiro sai em desvantagem na primeira partida da semifinal da Copa Libertadores da America 2013 contra o Newell’s Old Boys em jogo realizado na cidade de Rosário na Argentina.

A derrota por dois a zero complicou a situação para o Atlético nesta competição, pois o galo terá de jogar melhor do que jogou nessa semifinal para conquistar a vaga. O Galo, ultimo time brasileiro que permanece na disputa da Libertadores, ficou acuado a maior parte do jogo e somente no incio do segundo tempo conseguiu manter a bola em seu campo de ataque. Mas, foi castigado com o gol do adversário quando estava melhor na partida, o que fez com que o time de Cuca ficasse muito mais nervoso e errasse muitos passes dando a posse de bola para a equipe adversária.

No próximo jogo que acontecerá na próxima quarta feira (10) no estádio Independência em Minas Gerais, o Galo contará com sua torcida que tem tido um papel importante nessa competição, pois o Atlético já demonstrou ser outra equipe quando joga em casa ao lado de sua torcida.

Cuca terá que tranquilizar os jogadores e recuperá-los física e psicologicamente para o “jogo do ano” como disse seu principal craque Ronaldinho Gaúcho.

O Atlético volta a jogar pelo Brasileirão no domingo contra o Criciúma de Santa Catarina, mas provavelmente Cuca irá poupar seus principais jogadores para a decisão da semifinal Libertadores. Bernard, Jô e Diego Tardelli não conseguiram marcar sobre pressão no ultimo jogo, o que facilitou as coisas para o time Argentino.

Agora vamos ver se a torcida consegue motivar a equipe para ir para cima do adversário e conseguir uma missão quase impossível que é se classificar para a final. Se isso acontecer, será uma confirmação do bom trabalho que Cuca desenvolve a frente da equipe mineira que foi considerada a melhor entre todas na fase de grupos na atual Libertadores.

Marco Aurelio Condez


05/07/2013

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Brasil tem atuação de gala contra a invencível Espanha

Desde a final da Copa da Copa do Mundo de 2002, realizada no Japão e na Coréia, não víamos a equipe brasileira atuar tão bem, anulando completamente o adversário. É gratificante assistir a um jogo destes.

Fui sempre muito crítico com relação às atuações da seleção brasileira ao longo dessa competição, porque erros apareciam em cada jogo independente da atuação dos adversários. Mas também o entrosamento e as jogadas ensaiadas se aperfeiçoavam e se firmavam, o que demonstrava que Felipão estava no caminho certo.

O jogo contra a Espanha foi simplesmente sensacional! O Brasil conseguiu anular completamente a grandiosa e favorita Espanha. Nossos atletas jogaram até o final com o mesmo brio e vontade que normalmente só apareciam no início dos jogos. Não esmorecer, mesmo quando estavam à frente no placar, é uma virtude que atletas brasileiros nem sempre demonstram e era exatamente isso que eu vinha cobrando da seleção. Fizeram os espanhóis provar do próprio veneno, ou seja, usaram as mesmas táticas e técnicas como a marcação sobre pressão e a valorização da posse de bola.

O Brasil agora tem que manter essa postura. Quero acreditar que essa partida não foi apenas um lampejo, mas que essa garra permaneça com a equipe e sirva de estímulo para formar um time coeso e que se fortaleça no pouco tempo que resta para a estréia da Copa do Mundo em 2014.

No Mundial não teremos só a Espanha com um time muito bom. Todos os adversários terão uma qualidade superior o que exigirá o mesmo nível de concentração e o futebol apresentado nessa final.

Todos comentam que o Brasil acordou, fora e dentro dos gramados. O desempenho de ontem mostra que os atletas brasileiros também foram atingidos por essa onda de mudanças que nosso país vive atualmente. O comprometimento parece estar chegando aos gramados.       
              
Marco Aurelio Condez

01/07/2013