Outra fragilidade importante foi o nervosismo que a equipe
demonstra quando está atrás no placar. Gilson Kleina terá que trabalhar muito
bem o psicológico dos seus atletas para que isso não volte a acontecer. O Verdão
quer sair em desabalada carreia a caminho do gol de empate e acaba deixando a
defesa desguarnecida. Foi o que aconteceu com o zagueiro Henrique em alguns
momentos do jogo. Ele tentou armar as jogadas na função de meia armador e não
foi bem sucedido.
Mendieta e Wesley foram os outros “calcanhares de Aquiles”
da equipe do Verdão. Os dois jogadores não tiveram uma boa atuação no jogo. Erraram
muitos passes e prejudicaram a armação da equipe. Mendieta ainda não está
acostumado a jogar no Palmeiras e não consegue dar o mesmo nível que Valdivia
proporciona ao time. Wesley não funcionou como volante e também foi mal.
Por outro lado, o lateral Luiz Felipe foi bem nesta partida
e demonstrou mais uma vez que a camisa do Palmeiras lhe fez bem. Está se
apresentando um jogador seguro e insinuante e que não foi bem aproveitado pelo
ex-técnico Felipão.
O próximo jogo, válido pelas oitavas de final da Copa do
Brasil, será contra o Atlético Paranaense. O Palmeiras não poderá ceder os
contra-ataques, pois o adversário faz uma boa campanha na serie A do Campeonato
Brasileiro e conta com o meio campista experiente Paulo Baier que sabe
cadenciar as ações da partida e dá uma ótima qualidade a equipe paranaense. O
Palmeiras não deverá facilitar porque o Atlético do Paraná é um adversário perigoso.
Um dos segredos para se jogar bem a Copa do Brasil é não
tomar gol em casa. Para isso é imprescindível que na próxima quarta às 19h30, o
Palmeiras não cometa os mesmos erros do jogo contra o Paysandu.
Acredito que
Gilson Kleina saberá montar um esquema seguro e sólido com uma maior proteção na
defesa. É isso que o Palmeiras necessita daqui para frente.
Marco Aurélio Condez
18/08/2013
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